Eva Spiritus-Beerden, An Verelst, Ines Devlieger, Nina Langer Primdahl, Fábio Botelho Guedes, Antonio Chiarenza, Stephanie De Maesschalck, Natalie Durbeej, Rocío Garrido, Margarida Gaspar de Matos, Elisabeth Ioannidi, Rebecca Murphy, Rachid Oulahal, Fatumo Osman, Beatriz Padilla, Virginia Paloma, Amer Shehadeh, Gesine Sturm, Maria van den Muijsenbergh, Katerina Vasilikou, CharlesWatters, SaraWillems, Morten Skovdal e Ilse Derluyn
International Journal of Environmental Research and Public Health, junho de 2021
Este artigo procurou avaliar o impacto da pandemia COVID-19 na saúde mental de refugiados e migrantes de todo o mundo, analisando o possível papel de fatores de stress diários, nomeadamente experiências de discriminação e as condições quotidianas de vida. A partir de um inquérito aplicado a 20.742 refugiados e migrantes, os resultados do estudo indicam que a saúde mental dos refugiados e dos migrantes foi significativamente prejudicada durante a pandemia COVID-19, sobretudo em determinados subgrupos (nomeadamente as pessoas em situações precárias de alojamento ou de estatuto legal, os respondentes mais velhos e as mulheres) que reportaram experienciar níveis mais elevados de discriminação e um aumento dos fatores diários de stress. Face a estes resultados, os autores sublinham que é necessário reconhecer o impacto prejudicial da pandemia COVID-19 em grupos particulares de refugiados e de migrantes e desenvolver intervenções direcionadas às suas necessidades específicas.
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