Campanha Imigrantes em Portugal
No âmbito das suas atividades de sensibilização da opinião pública e de desconstrução de mitos e estereótipos acerca dos imigrantes em Portugal, o Observatório das Migrações associou-se à Delta Cafés numa campanha especial de saquetas de açúcar com informação estatística sobre Imigrantes em Portugal, disseminando factos suportados em dados oficiais nacionais acerca dos estrangeiros em Portugal.
Consulte abaixo as imagens que fazem parte desta campanha e algumas das publicações do OM que suportam os factos apresentados.
Facto #20: Portugal está entre os países europeus mais favoráveis à imigração e aos seus contributos para o país Segundo dados do Eurobarómetro Especial sobre integração de imigrantes na União Europeia (2018), Portugal surge no grupo limitado de países onde se verifica maior prevalência de inquiridos a considerar a imigração mais como uma oportunidade para o país do que como um problema. Adicionalmente, 85% dos inquiridos em Portugal mostram-se totalmente de acordo com a afirmação de que o fomento da integração dos imigrantes é um investimento necessário para o país a longo prazo, surgindo Portugal como o terceiro país da UE28 com maior concordância com esta afirmação.
Para saber mais, consulte: - Infografia OM “Perceções e factos da imigração em Portugal” - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 1)
Facto #19: 65% dos estrangeiros residentes em Portugal podem recensear-se para votar nas eleições locais Em Portugal, o recenseamento eleitoral de cidadãos estrangeiros não é automático, requerendo inscrição voluntária. Verifica-se que, apesar de 65% dos estrangeiros residentes no país se poderem recensear e votar nas eleições autárquicas, apenas 10% destes se encontram recenseados. Podem recensear-se para votar nas eleições autárquicas: os residentes nacionais da UE; os nacionais do Brasil e de Cabo Verde com mais de 2 anos de residência; os nacionais dos seguintes países que tenham mais de 3 anos de residência: Argentina, Chile, Colômbia, Islândia, Noruega, Nova Zelândia, Peru, Uruguai e Venezuela.
Para saber mais, consulte: - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 12)
Facto #18: Entre 2007 e 2019, mais de meio milhão de estrangeiros obtiveram a nacionalidade portuguesa Desde 2007 que, na sequência de alterações no enquadramento legal para a aquisição da nacionalidade portuguesa, se verifica em Portugal um aumento expressivo dos pedidos de nacionalidade: entre 2007 e 2019 quase oitocentos mil cidadãos pediram a nacionalidade portuguesa, revertendo-se em mais de meio milhão de “novos” cidadãos portugueses, ou seja, em média, por ano, perto de 45 mil pessoas tornaram-se cidadãos portugueses.
Para saber mais, consulte: - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 11) - Caderno Estatístico Temático “Acesso à Nacionalidade Portuguesa: 10 anos da Lei em Números”
Facto #17: Portugal está entre os países da União Europeia em que mais pessoas se sentem confortáveis em ter um imigrante como médico Em resposta ao Eurobarómetro Especial sobre integração de imigrantes na União Europeia (2018), de entre os 28 estados-membros, Portugal foi o sétimo país em que mais pessoas declararam sentir-se confortáveis em ter um imigrante como médico.
Para saber mais, consulte: - Infografia OM “Migrações e Saúde em Portugal” - Caderno Estatístico Temático “Migrações e Saúde em números: o caso português” - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 10)
Facto #16: Em cada 1000 profissionais de saúde em Portugal, 23 são estrangeiros Em 2018, os recursos humanos do Ministério da Saúde de nacionalidade estrangeira totalizaram 3.163 profissionais, representando 2,3% do universo total de profissionais de saúde do Ministério da Saúde. A maioria destes profissionais tem nacionalidade espanhola (37%), seguindo-se o Brasil (14%) e Angola (8%).
Para saber mais, consulte: - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 10) - Infografia OM “Migrações e Saúde em Portugal” - Caderno Estatístico Temático “Migrações e Saúde em números: o caso português”
Facto #15: Os imigrantes em Portugal reportam melhores indicadores de saúde que os nacionais Os imigrantes em Portugal revelam indicadores de saúde mais favoráveis que os portugueses: classificam mais o seu estado de saúde como bom ou muito bom, têm menor prevalência de limitações nas atividades diárias devido a problemas de saúde, recorrem menos a benefícios de proteção social por razões de doença, têm menor prevalência de doenças crónicas e reportam menos sintomas depressivos.
Para saber mais, consulte: - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 10) - Infografia OM “Migrações e Saúde em Portugal” - Caderno Estatístico Temático “Migrações e Saúde em números: o caso português”
Facto #14: Em cada 100 estrangeiros em Portugal, 67 são contribuintes da Segurança Social (+22 contribuintes que em cada 100 portugueses) Os estrangeiros em Portugal mostram uma maior capacidade contributiva que os nacionais, apresentando mais contribuintes por total de residentes que a população total do país: em cada 100 estrangeiros residentes, 67 são contribuintes, enquanto na população total existem apenas 45 contribuintes por cada 100 residentes.
Para saber mais, consulte: - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 8) - Infografia OM “Perceções e factos da imigração em Portugal”
Facto #13: Em 2019 a Segurança Social teve um saldo financeiro de +884 milhões de euros com os imigrantes Em Portugal, a relação entre as contribuições dos estrangeiros para a Segurança Social e as prestações sociais de que beneficiam é bastante favorável para as contas públicas nacionais, tendo sido atingido em 2019 um saldo financeiro inédito de +884 milhões de euros.
Para saber mais, consulte: - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 8) - Infografia OM “Perceções e factos da imigração em Portugal”
Facto #12: Os estrangeiros têm mais empregadores por ativos que os portugueses, gerando cada vez mais empregos Em Portugal, a percentagem de empregadores no total de pessoas ativas é maior no caso dos estrangeiros que nos portugueses – isto é, os estrangeiros ativos no país têm maior proporção de empregadores que os portugueses. Verifica-se também que o peso relativo de empregadores estrangeiros no total de empregadores do país tem vindo a aumentar nos últimos anos (de 3,5% em 2011 para 4,8% em 2018), pelo que os estrangeiros contribuem cada vez mais para gerar empregos em Portugal.
Para saber mais, consulte: - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 7) - Estudo OM # 65 “Empregadores e Empreendedores Imigrantes: Tipologia de Estratégias Empresariais” - Estatísticas de Bolso da Imigração
Facto #11: Em Portugal, 8 em cada 10 estrangeiros são ativos, face a 6 em cada 10 nos nacionais Os estrangeiros residentes em Portugal apresentam taxas de atividade superiores aos nacionais: enquanto 8 em cada 10 estrangeiros com mais de 15 anos estão ativos no mercado de trabalho, apenas 6 em cada 10 portugueses são ativos. Os imigrantes assumem assim uma elevada importância no mercado de trabalho nacional.
Para saber mais, consulte: - Relatórios “Indicadores de Integração de Imigrantes” (capítulo 7) - Estatísticas de Bolso da Imigração